Receita Federal apreendeu aproximadamente R$58 mil reais em produtos ilegais durante operação com cães de faro K9 em transportadoras da região metropolitana de Porto Alegre
Ecstasy, anabolizantes, celulares e “manteiga de maconha" estão entre os produtos apreendidos.
Servidores da Equipe de Repressão juntamente com a Equipe de cães de Faro K9 da Seção de Vigilância Aduaneira da Alfândega da Receita Federal do Aeroporto Internacional de Porto Alegre, realizaram, hoje (29/04), uma operação de fiscalização que resultou na apreensão de aproximadamente R$ 58 mil (cinquenta e oito mil reais) em produtos ilegais.
A fiscalização ocorreu em transportadoras privadas da região metropolitana de Porto Alegre e foram retidos mais de mil comprimidos de ecstasy, além de "manteiga de maconha", anabolizantes, aparelhos celulares e a bebida afrodisíaca conhecida como "Ativo 69".
De acordo com o chefe da Seção de Vigilância Aduaneira da Alfândega da Receita Federal em Porto Alegre, Auditor Fiscal, Erno Edison da Cunha, “O produto denominado "Ativo 69" é uma bebida afrodisíaca, utilizada com a suposta finalidade de estimular o desejo sexual”.
A comercialização desse tipo de produto foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2013, devido a irregularidades na rotulagem como, por exemplo, a ausência de informações obrigatórias sobre a quantidade de cafeína e taurina e a utilização de expressões como "estimulante", prática vedada pela legislação sanitária.
Ainda no contexto da operação, o chefe da SAVIG, destacou a preocupação crescente da Receita Federal com o aumento das apreensões de ecstasy. Segundo ele, "O uso recreativo do ecstasy, cada vez mais comum em festas e eventos frequentados por jovens, representa uma grave ameaça à saúde pública. O consumo da substância pode provocar efeitos colaterais severos, como desidratação extrema, hipertermia (elevação perigosa da temperatura corporal), insuficiência renal, arritmias cardíacas, depressão profunda e, em casos de uso prolongado, danos neurológicos permanentes."
Os entorpecentes apreendidos foram encaminhados à Polícia Civil para os devidos procedimentos legais, enquanto os demais itens permanecem sob a guarda da Receita Federal, que adotará as providências administrativas cabíveis.
O tráfico, a comercialização e a posse de substâncias entorpecentes, bem como a introdução clandestina de produtos controlados no país, configuram graves infrações penais, sujeitas às sanções previstas na legislação brasileira, em especial na Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas).
A Receita Federal reafirma seu compromisso com a proteção da sociedade, atuando de maneira firme e contínua no combate ao tráfico de drogas e à circulação de produtos ilegais, contribuindo para a preservação da saúde pública e para a segurança da população, em especial de adolescentes e jovens.
Jornal Correio do Imbé 